segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Projeto visa produção orgânica de arroz irrigado

A Epagri está desenvolvendo um projeto no sul do Estado, no Cetrar de Araranguá, de Produção Orgânica de Arroz irrigado, que visa o uso de técnicas de cultivo com aplicações de insumos orgânicos visando aumentar a oferta dos chamados produtos orgânicos aos consumidores.


Esta alternativa se constitui em uma grande oportunidade, especialmente aos produtores com pequenas áreas de produção de arroz e em condições ambientais favoráveis, principalmente aquelas que possuem água de qualidade e em quantidade suficiente, que poderão produzir estes produtos com menor custo ou menor desembolso e obterem um preço melhor no mercado pelo arroz orgânico.

O resultado esperado desse projeto vai desde a melhoria ambiental que beneficia a sociedade como um todo, garante a permanência de pequenos produtores no campo pela obtenção de maior rentabilidade, a disponibilização de arroz orgânico aos consumidores que exigem ou preferem este tipo de alimento e ainda retrata a ideia de sustentabilidade de uma cadeia produtiva muito importante na nossa sociedade.

Para a produção orgânica de Arroz são utilizadas técnicas que substituem os adubos químicos, os inseticidas e os herbicidas por outros materiais que atendam legalmente a certificação como os estercos e outros materiais orgânicos, por um preparo diferenciado do solo, em certos casos pelo uso de peixes ou de marrecos e especialmente por manejo d’água com alta especificidade técnica. Nesse momento a exigência, tanto na qualidade como na quantidade de água, bem como sua disponibilidade na “hora” certa é fundamental.

A SAFRA

A safra de arroz de 2012 enfrentou grandes dificuldades neste sentido. O Engenheiro Agrônomo, Rene Kleveston, responsável pelo Projeto Grãos na Epagri afirma que a longa e severa estiagem que passamos nos últimos três meses do ano e mesmo no decorrer de 2013 acarretará em danos para um expressivo número de produtores, inclusive aos de produção convencional de arroz.

"Na produção orgânica esta estiagem impediu que os nossos trabalhos de pesquisa e produção orgânica de arroz no Cetrar-Epagri de Araranguá seguissem sua trajetória de normalidade e não foi possível a instalação dos experimentos de pesquisa que nos dariam continuidade aos resultados e a própria área de produção de grãos só pôde ser implantada no inicio de janeiro de 2013, época que não nos permitiu seguir as melhores técnicas de manejo d’água e já não é mais recomendada para o plantio de arroz em nossa região", comenta Rene.

Diante desta situação, há expectativa de uma safra desfavorável de arroz orgânico para 2013 e de que muitos produtores de arroz convencional da nossa região terão prejuízos. "Esta situação nos leva a refletir sobre os investimentos que temos feito para a conservação e armazenamento de água. É possível investir em produção orgânica sem ter uma adequada condição? Estes entraves necessitam sair da retórica e caminhar para soluções concretas. Por fim, evidenciar a instabilidade que a cadeia produtiva do arroz tem enfrentado nos últimos anos demonstrando que fazer agricultura é sempre um negócio de risco", salienta o Engenheiro.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Contrato renovado e trabalhos garantidos

Encontro recente em Florianópolis marcou a renovação do contrato da Engenheira Ambiental, Michele Pereira da Silva, a qual oferece prestação de consultoria individual ao Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá. As contratações estão previstas no Programa Santa Catarina Rural, na ação de Gestão de Recursos Hídricos. Seu trabalho consiste no acompanhamento das atividades da diretoria ligada à SDS, bem como no assessoramento técnico aos agricultores, industriais e a sociedade catarinense sobre a área de recursos hídricos.

Registraram o momento o secretário executivo do CERH - Conselho Estadual de Recursos Hídricos, Vinicius Tavares Constante; Eduarda Taise Spolti, Assessora Administrativa do Comitê Araranguá; César Rodolfo Seibt, responsável pela equipe de fortalecimento dos Comitês - Programa SC Rural; Michele Pereira da Silva - Engenheira Ambiental e Consultora do Programa SC Rural e Rui Batista Antunes -  Gerente de Planejamento de Recursos Hídricos.


Marca Comunicação
Jornalista Michele Fernandes – MT 02544 JP

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Placas anunciam chegada e saída da Bacia Hidrográfica

O Comitê Araranguá recebeu os turistas com uma importante informação nesta temporada. Duas placas, com layout criativo, uma localizada na BR-101 próximo à Polícia Rodoviária e outra em Içara, sentido norte sul, avisam a entrada e a saída do viajante na Bacia.

Comitê Araranguá inicia as atividades do ano

As atividades do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá neste início de 2013 são burocráticas e administrativas, visando manter o centro de documentação organizado e de fácil acesso, como exemplo, disponibilizar as Atas das reuniões anteriores da Assembleia e da Comissão Consultiva no site do Comitê.

Outra conquista já no início deste ano foi a renovação do contrato de consultoria individual, de forma a manter as atividades no comitê em pleno funcionamento e continuar reforçando as atividades desenvolvidas pelo comitê na sua região de abrangência.

“Esta contratação é importante devido ao maior desenvolvimento de atividades que aproximam o comitê da comunidade. A visibilidade das ações se torna maior a cada trabalho. Outro fator positivo é o auxílio à diretoria executiva na tomada de decisões e o atendimento das entidades membro do comitê sempre que solicitado”, enfatiza a Engenheira Ambiental e Consultora do Comitê Araranguá, Michele Pereira da Silva, que teve seu contrato renovado.

Paralelo a essas atividades internas está sendo organizada a documentação para cadastro da entidade que irá receber os recursos este ano, via SDR Criciúma, visto que a mesma possui sede em Nova Veneza. “Este cadastro é novo e estamos reconhecendo os procedimentos e agilizando para ser entregue na próxima semana, a fim de dar continuidade aos projetos de solicitação de recursos elaborados no segundo semestre de 2012”, comenta Michele.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Recolhimento de óleo saturado atinge mais de 130 mil litros

Em fevereiro de 2009 a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), por meio do Projeto Verde é Vida e da equipe de Bionergia, lançou um projeto-piloto de recolhimento de óleo saturado com as escolas parceiras nas diversas regiões de atuação da entidade. Atualmente, o Projeto de Recolhimento de Óleo Saturado abrange os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, num total de 63 municípios e 354 escolas. No final de 2012 já haviam sido recolhidos mais de 130 mil litros de óleo saturado.

O projeto desenvolve-se da seguinte forma: por meio de um termo de cooperação entre a Afubra e o município, este cadastra as escolas interessadas em participar do trabalho, a qual recolhe o óleo saturado e, com o auxílio do município, reúne em um local, de onde a Afubra coleta e o transforma em biodiesel. Além de dar um destino correto ao óleo, a escola recebe um prêmio financeiro de R$ 0,50 por litro e pode trocar o seu cheque, entregue a cada fim de ano, por mercadorias na Agro-Comercial Afubra.

Para a entidade, que desenvolve diversas atividades de cunho ambiental e educacional, o Projeto contribui na preservação do meio ambiente, educa as pessoas ao correto destino do óleo de fritura e auxilia as escolas, já que o pagamento é realizado apenas para os educandários.Todo o óleo recolhido é levado ao Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para Diversificação da Agricultura Familiar, propriedade da Afubra, localizada no município de Rio Pardo/RS, onde também se realiza a Expoagro Afubra.

Lá, no Pavilhão da Agroenergia, por meio de uma miniusina, o óleo é transformado em biodiesel e usado pela frota da entidade. Os municípios e escolas interessados em fazer parte do programa podem entrar em contato com a Afubra, pelo telefone (48) 3521-4200 na filial de Araranguá. A Afubra faz parte do Comitê Araranguá como usuária de água.


COMO COLETAR O ÓLEO: O óleo saturado deve ser armazenado em garrafas tipo pet, limpas, secas, transparentes e sem rótulo. Ao armazenar o óleo saturado em garrafa pet, este deverá estar filtrado previamente de forma a eliminar materiais sólidos e também estar isento de água.


Estudo vai definir qualidade e quantidade de água na região


No final de 2012 foi publicado o edital para contratação da empresa que irá elaborar o Plano Estratégico de Gestão Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá, que orienta os usos da água e estabelece as prioridades de ação do Comitê Araranguá. Os envelopes com as propostas feitas pelas empresas interessadas em realizar o trabalho serão abertos no dia 31 de janeiro do corrente ano. Definindo a ganhadora, o estudo vai ter um prazo máximo de dois anos até sua conclusão.

Depois desse estudo minucioso as ações serão planejadas de acordo com a realidade da região e implantadas seguindo as prioridades estabelecidas, influenciando significativamente a comunidade da Bacia, por tratar da preservação da água, delineando ações de curto, médio e longo prazo que serão implantadas pelo Comitê Araranguá em parceria das entidades e comunidade. O site www.portaldecompras.sc.gov.br disponibiliza o edital.