Tecnologias para Gestão de Águas

Nossas bacias hidrográficas passam por um momento histórico de investimentos na recuperação ambiental e na implantação de controles sobre as emissões, tanto industriais quanto urbanas.

O Comitê Araranguá conta desde 2012 com um trabalho profissional de comunicação interna e externa, aproximando as entidades membro e a comunidade do trabalho que é realizado na bacia. Uma das ferramentas é o informativo virtual, gerado por ações do Comitê e parceiros, chega semanalmente no endereço eletrônico dos membros, divulgando as práticas ambientais sustentáveis e pró ativas. A última edição focou no andamento dos trabalhos de recuperação dos passivos ambientais de mineração, informação de interesse da coletividade dos usuários de água da região. Estamos falando do maior investimento privado na América do Sul em trabalhos para recuperação ambiental de áreas degradadas pela mineração de carvão, esforço este que vem sendo acompanhado pelos representantes dos três comitês de bacia impactados pela atividade mineradora no Sul do Estado.

Imagens da sequencia de recuperação de área degradada pela descontaminação do solo e da água mediante a remoção do rejeito piririco-carbonoso e implantação de APP (Foto do Canal da Lagoa Santa Líbera em São Roque - Forquilhinha). 

 Aliado a isto, o sul de SC concentra os maiores investimentos do Estado na prevenção e controle de poluição industrial, o que é feito por várias indústrias e prestadores de serviço. Exemplo disto são os postos de combustíveis que investiram altas somas na descontaminação dos seus pátios operacionais, substituição de tanques e instalação de poços de monitoramento freático, entre outras medidas de controle e contenção que fizeram cessar o derramamento de óleos e combustíveis ao ambiente natural.

Tanque separador de óleos e graxas de rampa de lavação de caminhões.

Na linha do desenvolvimento tecnológico, os rejeitos produzidos pelo beneficiamento de carvão mineral são fontes importantes de produtos como pigmentos empregados na fabricação de artefatos coloridos de cimento. Adicionalmente, também são aplicados na filtragem dos gases de enxofre, contenção de derramamentos de petróleo, filtragem de metais pesados em águas industriais, entre outras aplicações importantes para a melhoria das condições ambientais. Por estes breves exemplos, é possível afirmar que nossas bacias hidrográficas passam por um momento histórico de investimentos na recuperação ambiental e implantação de controles sobre emissões industriais e domésticas.

Novos integrantes do Comitê Araranguá recebem capacitação

O Comitê é um parlamento de águas e ele não vive só. Precisa da integração das entidades, as quais devem estar cientes da importância e necessidade do papel que exercem para que a gestão obtenha sucesso.

O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá ofereceu durante toda a quinta-feira, 13, na sede do CETRAR/EPAGRI uma capacitação para os representantes das entidades governamentais e não governamentais membros do Comitê, divididos entre usuários da água, sociedade civil e órgãos do Governo. A iniciativa contribui para os projetos futuros, como a elaboração do Plano de Bacias, estudo responsável pelo direcionamento da gestão das águas em sua área de atuação em médio e longo prazo que terá sua execução iniciada este ano.

"Reunimos os novos integrantes do Comitê, pessoas que representam diversas entidades nos municípios da bacia. Foi um momento especial de aprendizado e reciclagem sobre legislação, responsabilidade e o dia-a-dia que envolvem todas as ações dos comitês de bacias. Almejamos que cada membro cumpra seu papel junto à classe que representa e o resultado vai ser a sensibilização da comunidade em geral", explicou o presidente Davide Tomazi Tomaz.

A professora Yasmine de Moura da Cunha, Secretária Executiva do Comitê, representante da UNESC foi uma das ministrantes do curso e garantiu mais uma edição para 2013 voltado aos multiplicadores, envolvendo professores das escolas da rede pública e particular, integrantes de ONGs, associações de bairros e a comunidade em geral. "A adesão a esta capacitação foi positiva já que foi planejada para os novos integrantes do Comitê que somam cerca de 20". Já a instrutora Rose Maria Adami buscou conscientizar os membros das instituições da importância deles enquanto multiplicadores da gestão de recursos hídricos. "O Comitê é um parlamento de águas e ele não vive só. Precisa da integração das entidades para que a gestão obtenha sucesso na bacia".

Entidades reunidas em curso promovido pelo Comitê Araranguá

Nesta quinta-feira, 13, ocorre na sede do Cetrar/Epagri em Araranguá, das 8h30 as 17h30, a capacitação promovida pelo Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá, destinada aos representantes das entidades governamentais e não governamentais que compõe o Comitê, divididos entre usuários da água, sociedade civil e órgãos do Governo.

O curso faz parte do planejamento de atividades traçado para 2013, a fim de sensibilizar quanto à necessidade de engajamento para o sucesso das ações, além de ampliar e fortalecer os conhecimentos sobre o Comitê que trabalha desde 1997 pela gestão dos recursos hídricos na Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá, que compreende, em sua área de atuação, 15 municípios divididos entre Amesc e Amrec.

As vagas disponibilizadas foram preenchidas rapidamente, dando resposta positiva ao trabalho que vem sendo realizado na tentativa de engajar membros, poder público e privado e a comunidade em geral em prol da preservação dos mananciais da bacia. "A capacitação visa o bom funcionamento do Comitê Araranguá, focando nas ações a médio e longo prazo", ressalta o presidente, Davide Tomazi Tomaz.

Encontro define pauta da assembleia geral

Na terça-feira, 11, mais de 15 representantes do Comitê Araranguá, pertencentes à Comissão Consultiva, passaram a tarde tratando de assuntos pertinentes à Bacia Hidrográfica. Merece destaque a organização prévia para a Assembleia Geral que acontece no dia 11 de julho em Araranguá quando será promovido um amplo debate sobre os primeiros procedimentos que integram a elaboração do Plano de Bacias, estudo responsável pelo direcionamento da gestão das águas em sua área de atuação.

Comitê Araranguá realiza sexagésima reunião da Comissão Consultiva

O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá, presidido por Davide Tomazi Tomaz reúne pela sexagésima vez os membros da Comissão Consultiva nesta terça-feira, 11, na sede do Cetrar/Epagri, a partir das 14 horas. 

Em pauta: liberação do recurso do Fehidro - Fundo Estadual de Recursos Hídricos; projetos a serem apresentados na Assembleia Geral do Comitê marcada para julho e relato do Encontro dos Consultores - SDS realizado de 16 a 18 de maio em Itajaí, quando o Comitê Araranguá esteve representado pela sua consultora, a engenheira ambiental, Michele Pereira da Silva. Outro assunto colocado no cronograma é a capacitação de quinta-feira, dia 13, que visa ampliar os conhecimentos dos membros do Comitê e a comunidade com a finalidade de fortalecer as ações projetadas para 2013.

Comitê Araranguá oferece capacitação para comunidade da bacia

Uma das metas traçadas pelo Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá para este ano é a sensibilização dos membros, a fim de ampliar e fortalecer os conhecimentos sobre as atividades desenvolvidas e a necessidade de engajamento para o sucesso das ações. O primeiro curso ocorre na quinta-feira, 13 de junho, na sede do Cetrar/Epagri em Araranguá, das 8h30 as 17h30.

Pessoas interessadas no trabalho do Comitê e em contribuir com a preservação também podem participar. A engenheira ambiental e consultora do Comitê Araranguá, Michele Pereira da Silva informa que ainda há vagas para a comunidade da bacia. A inscrição é gratuita e pode ser realizada no endereço www.aguas.sc.gov.br/comite-ararangua.

A capacitação visa o bom funcionamento do Comitê Araranguá, focando nas ações a médio e longo prazo, além de possibilitar a participação futura no acompanhamento e elaboração do plano de bacia do rio Araranguá, que será proveniente do programa SC Rural. O plano vai definir as diretrizes de utilização de água na bacia, os usos prioritários e, futuramente, os procedimentos de outorga e cobrança de água.

Universidade mobiliza alunos na Semana Nacional do Meio Ambiente

Discutir com os universitários o uso consciente da água. A UNESC programou uma semana de debates para lembrar, pelo 8° ano consecutivo, a Semana Nacional do Meio Ambiente, comemorada de 3 a 5 de junho. A programação iniciou com palestras na noite de segunda-feira e na terça pela manhã, 4, reuniu os Comitês de Bacias do Rio Araranguá e Urussanga para participar de uma mesa redonda, com o tema: “Interface -Gestão de Recursos Hídricos em Bacia e Unidades de Conservação".

Na oportunidade, o presidente Davide Tomazi Tomaz representou o Comitê Araranguá junto da engenheira ambiental, Michele Pereira da Silva e da Assessora Administrativa, Eduarda Spolti. "Considerando que o ecossistema funciona de forma única, a gestão participativa dos diversos setores auxilia no amplo desenvolvimento e proteção do sistema. Nenhum setor econômico pode se sobrepor a um desejo coletivo, portanto, precisamos contribuir para a sensibilização de que preservar é uma ação individual, de colheita coletiva",  disse Davide.

No decorrer da manhã, frases como: "A sociedade cresce de frente para o rio e depois dá as costas para ele" fez os convidados e alunos refletir. Você leitor pode fazer a sua parte nesse processo de conservação: Recicle o lixo; Ande de bicicleta, ônibus ou a pé sempre que puder; Peça/ ofereça carona para amigos; Economize água, Não demore muito no banho; Quando lavar louça, passe sabão em tudo, e só depois enxague; Troque as suas lâmpadas convencionais por fluorescentes; Plante uma árvore; Apague as luzes quando sair do local; Compre papel reciclado;  Feche a torneira para escovar os dentes e ou fazer a barba; Use balde para lavar o carro.

Participaram da mesa redonda, a professora e mestra Yasmine de Moura da Cunha - doutoranda do PPGCA (Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais); presidente do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá, Davide Tomazi Tomaz; Presidente do Comitê de gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga , professor mestre José Carlos Virtuoso e o professor Dr. Carlyle Torres Bezerra de Menezes (Moderador).

PERIGO: Falta de recurso afeta estações hidrometeorológicas na bacia

A bacia hidrográfica do Rio Araranguá é formada por 15 municípios, divididos entre Amesc e Amrec, espaço que comporta uma rede hidrometeorológica instalada a partir de 2007 somando hoje 33 equipamentos alocados em pontos estratégicos. As unidades, provenientes de diversos projetos, visam conhecer o sistema hidrometeorológico regional. Considerando a importante manutenção deste sistema, o Comitê Araranguá decidiu desenvolver projetos para obtenção de recursos.

“É necessário chamar a atenção das lideranças para esse sistema já constituído que, por falta de recursos para manutenção, não possibilita a utilização dos dados com segurança.  Os dados dos últimos eventos climáticos estavam insuficientes e muitos setores perderam recursos de seguros por falta de informações confiáveis”, destaca a Engenheira Ambiental e Consultora do Comitê Araranguá, Michele Pereira da Silva.

Atualmente a rede está sem manutenção, devido a falta de recursos para aquisição de equipamentos. O Comitê Araranguá considera esses equipamentos em campo como primordiais para o desenvolvimento de um sistema de alerta. Deste modo reuniu um grupo de entidades interessadas e preocupadas com a manutenção da rede para elaborar um projeto que buscará captar recursos junto ao Programa SC Rural. Hoje, das 33 estações existentes, aproximadamente 15 funcionam, o que compromete seriamente a qualidade dos dados que são revertidos em segurança para a comunidade.

Pensar para conservar

Na quarta-feira, 05 de junho, é comemorado o Dia mundial do Meio Ambiente. Para lembrar a data, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá convida a comunidade da bacia a "Pensar para Conservar". De acordo com o presidente do Comitê, Davide Tomazi Tomaz, preservar o meio ambiente e agir de forma a reduzir os impactos de nossas ações é o melhor caminho que devemos tomar. "É desta forma que manteremos a qualidade de vida da comunidade e a saúde do nosso planeta", completa.

Algumas pessoas se perguntam: O que fazer para melhorar o meio ambiente? A resposta é simples, é preciso mudar alguns hábitos e pensar sempre de forma sustentável, lembrando que nossas ações geram consequências. "Pequenos detalhes ajudam a conservar o meio ambiente. Convidamos os moradores da Bacia do Rio Araranguá a pensarem em conservação para o próprio bem e a garantia da qualidade de vida das futuras gerações", ressalta a Engenheira Ambiental e Consultora do Comitê Araranguá, Michele Pereira da Silva.

Pensar para Conservar: Recicle o lixo; Ande de bicicleta, ônibus ou a pé sempre que puder; Peça/ ofereça carona para amigos; Economize água, Não demore muito no banho; Quando lavar louça, passe sabão em tudo, e só depois enxague; Troque as suas lâmpadas convencionais por fluorescentes; Plante uma árvore; Apague as luzes quando sair do local que estiver; Compre papel reciclado; Usou um lado do papel? Errou? Use o outro lado; Feche a torneira para escovar os dentes e ou fazer a barba; Use balde para lavar o carro.